Ultimas Impressões: o mar, um casamento, o tempo, etc...

Bem pessoal, como tudo tem um fim na vida, principalmente o que é bom (lamentação típica, poderia ter sido mais original), estamos chegando ao fim da nossa estadia, aqui no país do Kiwi, Rugby, Barcos à Vela, pessoas simpáticas. Antes porém, algumas últimas impressões.

O MAR:

Arrisco-me a dizer que o mar na Nova Zelândia é lindo, quase sempre da cor de um verde esmeralda indescritível, heresia a cultura brasileira à parte, aposto que se o Tom Jobim pudesse desfrutar dessas águas teria feito uma nova versão do Barquinho.
Como a cor natural é essa, boa parte dos frutos do mar, quero dizer das conchas tem esse tom, mariscos e um molusco gigante chamado PAUA, produzem uma madrepérola com um mosaico dessa cor, e é comum utilizá-la para fabricação de jóias e bijouterias, de tão bonitas que são.
Mas nem sempre dá para apreciar esse mar, pois quando entra uma frente fria a coisa fica feia, vento gelado e seco, mar agitado, nem as gaivotas, figura presente a todo momento, ficam voando nessa condição.
Como essa terra é uma ilha e a relação com o mar é muito próxima, existe aqui um junk food (aquelas comidinhas, que fazem um bem danado à saúde, como, Mac Donald's, Pizza Hut, KFC, coxinha, pastel, etc) que se chama Fish'N chips, ou seja, peixe empanado com batatinha frita, é tão bom.

A COMIDA:

Já que entrei no assunto, a comida por aqui é misturado tudo junto a toda hora. Explico melhor, como a qui é bem perto da ásia, sobretudo o extremo oriente, tem-se muita comida chinesa, tailandesa, coreana, japonesa, indiana, mas, também tem turca e italiana, ou pelo menos lembra, pode-se encontrar um restaurante chamado Italiano com duas senhoras orientais servindo...? Tem certeza que que é italiano, ao menos tem espagueti a bolonhesa, lasanha, e uma coisa que parece com pizza.
Mas é tudo gostoso, não se passa fome de jeito nenhum, muito pelo contrário, pra quem gosta de comida apimentada sugiro a indiana, é daquelas, haja hemorroida!
Para quem está perguntando, mentalmente ou pensando alto, não. Não tem comida brasileira, feijão só enlatado, mas consegui fazer um churrasco, quer  dizer  minha irmã. Bingo!!!

O TEMPO:

O tempo aqui é muito inconstante, num mesmo dia faz um sol forte mas pode chover como no inverno, tivemos muita sorte pois a maioria dos dias foi de sol e temperatura agradável de dia e fresco quase frio a noite, nada que um casaco leve dê conta, esse é o clima do verão aqui, corresponde a uma meia estão no Brasil, é uma época bem agradável a temperatura está entre os 22 a 18ºC. No resto do ano, segundo meu cunhado, é frio e chuva, pra quem gosta de frio, deve ser bom. Aliás aqui os nativos chamam o país de a terra da grande nuvem branca (The Big White Cloud), sempre tem uma mesmo.


O CASAMENTO:

É, uma das razões que nos levou até aqui, foi o casamento do meu sonbrinho, tudo bem bonito, um pouco diferente do Brasil, principalmente na organização, é discurso pra lá pra cá, tem sua emoção.
Pude desfrutar de uma cerimônia singela, mas bonita na igreja, e uma recepção fantástica num salão em frente ao mar, a vida tá tão difícil aqui!

Enfim, àqueles que acompanharam o blog, espero que tenham gostado e compartilhado um pouco do que é a vida por aqui, no mais conto ao vivo quando chegar.
Um abraço.



É como disse, um mar de cor verde esmeralda fantástico, muito lindo mesmo.

 Preguiça,preguiça,preguiça. Final de tarde numa paisagem maravilhosa.

 Taí, dá pra tentar imaginar uma versão neozelandesa do barquinho.

Este é o porto, em especial onde atracam os transatlânticos.

Este é um atracadouro de uma ilha formada após a erupção de um vulcão, chamada de Rangtoto.

Essa é a ilha do vulcão. O Kenzo não que morar aqui porque o vulcão pode exlodir a qualquer momento.

Mais um pouco do mar.

Foi um belo passeio pela baía de Auckland.

Essa é a torre Skytower, um ponto panorâmico para ver a cidade do alto. Tem bung jump aí! Mas nem a pau vou pular.

Os caras não tem o menor medo, Tem um piso de vidro, uns 200 metros de altura, dá aquele frio na barriga e um comixão no saco!

Os noivos, estavam muito felizes, muito legal.

No domingo e na segunda um vento frio que dá dor de cabeça e tontura, pelo menos tetamos ir a praia que se podia nadar.

Curiosidades e frivolidades

 Como toda viagem, sempre tomamos como referência o local onde moramos e vivenciamos nossas experiências, e comparações são inevitáveis, tanto para o melhor quanto para o pior.

Infelizmente, posso dizer-lhes que como sociedade e civilização só vi coisas melhores comparativamente, mas não é demérito algum, não faço esse comentário neste sentido, são apenas realidades diferentes, com a qual não estamos acostumados, mesmo porque se fosse tudo igual seria uma chatice.

Bom, deu pra notar que estou visivelmente enrolando com essa conversinha, é que estou com preguiça de escrever, então vamos ao que interessa, fotos é claro.

Este é um apamhado dos 200.000 passeios que minha irmã programou para nossa estadia de duas semanas.

A cena ao lado é de um parque público na qual as crianças estão tendo uma aula de arco e flecha, são do ensino fundamental e deve fazer parte da grade curricular, diferente, não?

 A folha ao lado é uma folha seca de uma árvore nativa chamada Kaori, achei a cor muito bonita, por isso fotografei (essa entra na categoria frivolidades)

 Esse pássaro no lado direito é chamado Fantail, o cara é muito sem vergonha ele fica seguindo a gente no meio da floresta bem de pertinho, pra ver se agente espanta algum inseto para ele comer.

 Adivinha o que é isso? Não, não é o que você está pensando! Abstraia um pouco a imagem e foco na explicação: isto é um bebedouro público em formato de broto de samambaia dentro do Zoológico de Auckland.

Esta estrutura aí é um viveiro gigante também no Zoo, se alguém ainda lembra daquele viveiro no Orquidário em Santos, é mais ou menos aquilo, com uma estrutura bem melhor.

Uma cena pitoresca dentro do ZOO, uma reunião de mães e seus bebês no gramado, como tem disso por aqui. A programação da televisão é meio chata, é uma boa explicação.








O sujeito em baixo é um EMU, não uma ema, deve ser um priminho distante.

Olha o pinguim gigante que vivia por aqui, esse é de mintira, viu.

Essa é mimha irmã, parecida, não? Gente finíssima, praticamente uma segunda mãe.

Esta praia foi uma tentativa de achar a praia do filme O Piano, tá parecida, não dá para saber ao certo.

Olha como tá cheio de gente, a água é fria pra caramba e não se pode nadar nela, só surfar.

Essa é aquela fotinha que todo turista tira, para mostrar como se está divertindo, nos deêm um desconto, foi mal.

Esse é um aquário de Auckland, muito legal.

Cavalos marinhos cor-de-rosa, que tal? Existe sim, é de verdade, e tá vivo.

 

A água do mar da Nova Zelândia é senpre dessa cor, verde esmeralda, simplesmente maravilhosa.

Símbolos Nacionais da Nova Zelândia

Neste país colonizado por ingleses que fugiam da perseguição religiosa na Inglaterra, diferentemente da Austrália que era uma colônia penal, as famílias vieram para cá para fundar um país e por bom senso mantiveram alguns símbolos todos ligados a natureza exuberante desta ilha.

o primeiro deles é um pássaro noturna que não voa, tem um bico comprido, do tamanho de uma galinha, que parece uma uma bolinha de pelo, no caso de pena, chamado Kiwi. Sim, lembraram daquela fruta exótica? É exatamente com isso que ela se parece, aliás por semelhança ao pássaro é que tomaram o nome emprestado para a fruta.

       É esse sujeito aí ao lado, no cantinho aparece um ovo gigante, é o ovo dele, por incrível que pareça este sujeito bota um ovo do tamanho de 1/3 do seu corpo, quase do tamanho de um ovo de ema! Infelizmente esse bichinho foi quase extinto por cachorros que foram introduzidos na ilha pelos homens brancos, não existiam predadores naturais, e quando a cachorrada chegou, fizeram a festa no Kiwi.

   O segundo, é aquela folha da qual falei anteriormente, está em tudo que é ligado a nacionalidade, broches, bandeiras, camisa da seleção de rugby, etc, e tem a rodo em qualquer lugar por aqui.

Olhando para uma samambaia-açu tem-se uma boa idéia da planta. Este país tem um clima temperado com uma floresta tropical, é uma coisa bem diferente.

O terceiro símbolo que vale apena comentar é o povo MAORI e toda sua rica cultura, era um povo guerreiro que lutavam entre sí, tatuavam o corpo, inclusive no rosto e faziam caretas e danças para parecerem mais assustadores.

 Os Maoris entalhavam em madeira vários simbolos e a riqueza de detalhe deste artesanato todo é impressionante, estas fotos foram de um museu da cidade, ao fundo tem um elefante, mas não tem nada haver com o que estou falando. É que o coitado vivia no zoológico da cidade e morreu, aí acho que não tinha onde colocar e  o puseram aí. Não estranha não , heim gente.

 Este ao lado é um símbolo esculpido em jade, não sei direito se é uma representação de algum deus ou não, confesso que me perdi um pouco nas explicações em inglês, mas whatever (em todo caso), é uma escultura muito bonita que contém um simbolismo cultural muito forte.

 A maior parte das esculturas são representações de caretas e tem um fundo guerreiro, porque a vida aqui não deveria ser fácil, a competição por comida e espaço devia ser brava.

 É tudo careta ou carranca mesmo, inclusive mostrar a língua e arregalar os olhos para assustar mais, tava valendo.

 Todos estes desenhos são em sua maior parte representações da natureza daqui, as formas geométricas, curvas e tudo mais, são muito semelhantes aos encontrado nas plantas

Tá vendo o sujeito aí do lado? É mais ou menos assim o povo nativo, ainda que esse não representa muito bem, porque em geral são todos bem encorpados e altos do tipo leão-de-chácara com um monte de tatuagem tribal.

Todo esse cadinho cultural resultou num povo muito gentil, educado, honesto, na qual traduz, na minha visão particular um real estado de espírito, ninguém está preocupado em cultuar o corpo, mostrar a roupa da moda ou importar-se mais com a vida alheia do que com a sua própria, as pessoas vão descalças ao supermercado, de chinelo ao shopping, e ninguém tá nem aí pra isso.

Como diz a Renata este é um país budista, só que as pessoas não sabem disso, até os cachorros e bebês lhes sorriem o tempo todo, e imagine isso com muita calma e discrição, não é uma maravilha?

In Auckland

Estamos aqui em Auckland, nesta cidade muito bonita, que é a maior cidade da Nova Zelândia, que em termos humanos pode-se dizer que é bem representativa do país. O país inteiro tem aproximadamente 4 milhões de habitantes, e só Auckland tem 1 milhão, então andando pela cidade temos uma representação boa da população.

A Nova Zelândia é um país de colonização inglesa, grupo étnico que forma a base da população, porém há muitos asiáticos, indianos, chineses, coreanos, e o pessoal das ilhas, como se fala por aqui. Ilhas? Que Ilhas? 

As ilhas são a Polinésia, países como, Samoa, Fiji, e todas microilhas. Mas também tem um componente humano base, que são os nativos Maoris.

Como toda essa imigração é recente, o país tem cerca de 200 anos de colonização, basicamente escuta-se o inglês como língua, mas pode-se escutar várias linguas dependendo do país de origem. Imagine a cena, ao sair do aeroporto, já no estacionamento me deparei com um morenão de olho puchado, com uma chuquinha no cucuruto da cabeça e de saia! Era um samoano. É claro que não tirei uma foto, vai que o cara fica bravo.

Andando de carro pelas ruas, os carros não chacoalham, pois o asfalto é muito liso e sem defeitos, e quase não tem buracos, até aparece um a cada 20 km. Fora isso ninguém buzina, xinga, dá fechada, ou todas aquelas barbaridades que acontece no Brasil, todos são muitos gentis, de vez em quando aparece um mano com som alto, mas é um imigrante, pode crer.

 Skyline do centro da cidade, esse é o máximo de drédios que se pode observar.

 O padrão de ocupação é esse, casas com muita arborização.

 Tipo de casa típica inglesa.

 Comércio em geral, tem de tudo um pouco

Um outro aspecto da sociedade, é que não há essa pressão consumista, econômica, não há agressividade, competividade da globalização, o povo é muito tranquilo e pacato, e até desencanado, aliás o chique por aqui é andar de chinelo havaianas.

A Chegada

Amigos, após 12 horas de travessia do Oceano Pacífico, pela Aerolineas Argentinas (agora descobri porque é metade do preço), finalmente chegamos!
A gente chega meio zonzo, mas a primeira impressão foi muito boa.
Pasmem, até os agentes da imigração são simpáticos, sorridentes e todos muito gentis.
Pra fazer inveja da galera aí no Brasil, o clima aqui está ótimo, parece que estamos no corredor dos congelados de um supermercado, fresquinho de tudo, e tem mais o ar parece bem mais puro, pois aqui em Auckland é tudo muito arborizado, com muita mata ao redor.

Chegada no aeroporto de Auckland, olha só que portal de madeira legal, todo trabalhadoa mão.

 O tempo estava ótimo cerca de 22°C com sol brilhando.

 

Aí fomos dar uma volta num bosque ao lado da casa da minha irmã, para ver se passava um pouco a tontura do (con)fuso horário, esse matão todo esta dentro da cidade (área urbana)

 

 Essa folha que o Yuji está pegando é de uma planta bem parecida com o samambai-açú, aquela do xaxim, e é a folha símbolo do país, tem coisas muito diferentes do Brasil, mas também tem espécie parecida também.

 O verso da folha é todo prateado e os nativos daqui, o povo MAORI, usavam esta parte para marcar os caminhos em noite de lua cheia porque brilha muito

O Yuji estava com um pouco sem vontade de abraçar a árvore, cada mico que o pai faz o filho fazer!














Um aspecto desse pais que acho interessante abordar é que o tal povo Maori, que são uma espécie de índios nativos, que foram os primneiros que habitaram essa Ilha, tem uma cultura própria, e apesar da colonização inglesa a cerca de 200 anos atrás, o país faz questão de manter essa cultura nativa e há uma integração entre a cultura européia e Maori.
Parecido com o Brasil a mistura do homem inglês com o maori, resulta num tipo físico exótico, alguma coisa como morena ou moreno dos olhos verdes e cabelos castanhos claros, muito legal. Também a maioria do nome das ruas são da língua nativa e muita coisa está escrito em inglês e na língua Maori.

Bom pra dar um pouco de risada, a mão inglesa das ruas são invertidas e os carros andam ao contrário, e agora a Renata só anda de mão dada com o sobrinho para atravessar a rua, porque quase foi atropelada por olhar para o lado errado (êêê Renata!!!)

A PARTIDA

 O pessoal está embarcando, se liga na cara da moça da companhia aérea! Deve tá pensando tudo caipira!

 Adivinha quem já tá com fome?

Aeroporto de Ezeiza-Buenos Aires, na conexão, a galera não aguentou, o Kenzo nem se lembra como entrou no avião, isso porque só tinha se passado duas horas e meia de voo, além disso vem por aí 12,5 horas de voo sobre o pacífico!!!